quarta-feira, fevereiro 14, 2007

&&

CA TE DRAL
CA
CA
CA
CA
CAga um passarinho no sino
.................................................nimo

&

M E T Á F O R A
META ÂNFORA---------- cabe descabe
ETA............................................descabido
ETA CARINAE
ETA...................M.........................M..........................fenômeno brilho
M.............................instabilidade
M....................................bilis
M
GEME
porque tem que fazer barulho

Arranhando o céu

Havia um xadrez de estrela
Havia uma estrela de xadrez
Havia um céu esperando
Havia uma jogada de mestre
Havia um Deep Blue
Havia um rei no xadrez
Havia uma quase uma rainha
Havia um nada de reino
Havia e não havia
a mulher de origami
brincando de ler Antônio Vieira

Para quê tanta existência?


escândalo
máquinamundogirando
logística

um gatilho programado
entende?

Ana Rita

domingo, fevereiro 11, 2007

imensidão

Ninguém me completa,
Por que sou inteira,
Não em demasia,
Mas suficientemente inteira.

Não me procure para dividir momentos,
Só corro atrás do indivisível,
Sem nada “pra sempre”, que me falte depois,
Sou feita de partes que se realizam deslocando-se,
Sou completude itinerante,
Sou inteira, mas não sou bastante.

Em suma, preciso de quem me some,
Somar, e sumir com essa suficiência.
Outro alguém inteiro, que não engodo,
Que SE FAÇA parte da minha completude,
Que ME FAÇA parte do seu todo.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

poetiz ação

Produção encaixa no orçamento !?!
Poética
.............caixa baixa
.............caixa alta
.............é o nome
............claquete
.....................................estrelo
.....................................estrela
.....................................extremo
só as figuras viram capa
.........de linguagem
corta
.................do orçamento
FIM
Cuspe

Lipoaspiração
Lipoinspiração

Limpo

Vontade agora
de engordurar
o carburador


****


Tributo

Triturar o úmido é empastar
Atritar o fundo é explorar
Desnutri o útero é ovular
Cabe aqui a máxima:
quem viver verá!

Forçando

Busco o paradigma eclético da loucura
Desmembrando a hermeticidade da sua cintura
Mais vale uma mão voando
Que duas no pássaro
Os construtivos isotérmicos moldam o infinito da fruta obscura
É a minha hipermetropia sobre a sua fissura
Poema antingo escrito as vésperas do ano novo numa caderneta amarelada e caneta falhando

Desejos pueris

ano novo, vida nova.
há muito que as boas surpresas
se represaram do lado de lá.
de natal pedi um martelo
e de ano novo peço atitude
para molhar os pés e quebrar essa barragem.

ando precisando de um ano encharcado,
encharcado de desejos
desses que tiram o sono da gente.
preciso de um ano que não me deixe quieta,
que me faça levantar as pernas
e dar a língua para a tristeza.

ano novo que venha abençoado
pelas forças ocultas que moldam
o crepitar das coisas.
quero isso crepitar, levitar estalando.
com todo o sentido descordenado

me tragam na mesa um ano novo
que não me farte,
que aumente minha fome.
quero uma grande euforia, uma pândega só!

preciso de um ano com cara de ciranda
que me tire as sandálias
e me faça rodar e cantar.
esquecendo do ano, esquecendo da roda...
até cair em si
com cabeça tonta e feliz.

"não vale a pena sonhar..."

O vento põe a saia pra cima
Antes fosse a poeira de cá de dentro
Oras, os macaquinhos do sótão andam alérgicos
Nunca entendi muito bem de ventos
Mas de poeira...
Essa assenta, solta
Eu expiro e ela insiste
Poeira é essa doença que me impregna
Aí eu fico querendo
virar canção
dessas de Nelson Gonçalves
Em dó maior e alto nível de alcóol
Com olhar para embebedar
a Lua da sua rua

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Cirurgia

Exo
Lexo
Reflexo
Lexo
Exo