chorumelas existenciais
Astácia acena no vento
Espera abrir a porta
Contorna a multidão
E entra no ônibus
Astácia enxerga recortes de Le Cobusier pela janela suja
As linhas dos prédios lá fora
As tortas diagonais dos braços ali dentro
Astácia quer chorar
contem-se apertando a barra de ferro
Astácia avista a chegada
Puxa a corda
E cambaleia até a porta
Astácia desse do ônibus
atravessa o asfalto áspero
e senta na grama
sem vontade de exitir
Astácia está acabada
água e sal
e vontade de se perder no horizonte
Espera abrir a porta
Contorna a multidão
E entra no ônibus
Astácia enxerga recortes de Le Cobusier pela janela suja
As linhas dos prédios lá fora
As tortas diagonais dos braços ali dentro
Astácia quer chorar
contem-se apertando a barra de ferro
Astácia avista a chegada
Puxa a corda
E cambaleia até a porta
Astácia desse do ônibus
atravessa o asfalto áspero
e senta na grama
sem vontade de exitir
Astácia está acabada
água e sal
e vontade de se perder no horizonte
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